São de facto seis verdadeiras estampas, estes Varela Crujo que estão apartados para a tradicional corrida de touros no Coliseu de Redondo para o dia 5 de Outubro.
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
OS VARELA CRUJO PARA O DIA 5 DE OUTUBRO NO COLISEU DE REDONDO
Fotos: Tiago Caeiro
São de facto seis verdadeiras estampas, estes Varela Crujo que estão apartados para a tradicional corrida de touros no Coliseu de Redondo para o dia 5 de Outubro.
São de facto seis verdadeiras estampas, estes Varela Crujo que estão apartados para a tradicional corrida de touros no Coliseu de Redondo para o dia 5 de Outubro.
terça-feira, 20 de setembro de 2016
NO PRÓXIMO 5 DE OUTUBRO , REDONDO COM UM GRANDE CARTÉL
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
NA CORRIDA DE SÁBADO NO COLISEU- JOAQUIM GUERRA DISSE ADEUS AO MUNDO DA FORCADAGEM
São palavras de Joaquim Guerra na sua página no facebook.
NO COLISEU ELVENSE A NOITE FOI DOS ACADÉMICOS

Forcados únicos em praça, os Académicos de Elvas, em noite de mudança de cabo, como se veio a verificar.
Quanto a mim a noite foi mesmo dos forcados, por enfrentarem seis touros, pela qualidade em praça, pela serenidade em que estiveram toda a noite, de uma enorme responsabilidade.
Mas vamos segundo o meu ponto de vista como vi a corrida.
Boa entrada de público meia casa forte, a roçar os 3/4º, com um público aficionado .
Rui Salvador esteve igual a si mesmo como o temos visto nos últimos tempos, tenho saudades de ver ´Ruí Salvador com os seus ferros impossíveis, mas em praça mostrou a sua raça
Moura Jr. entrou em praça com muita garra e com vontade de triunfar, com ferros de boa nota cravando ferro arriscados e de valor, mostrando que não ficou debilitado, com o infortúnio que lhe aconteceu na semana passada.
Marcos Bastinhas é como seu pai um caso de raça valor, e também de popularidade.
Foi esperar á porta gaiola os seus oponentes esteve bem a lidar e cravar, talvez com um pouco de velocidade a mais, pois Bastinhas Jr em casa gosta de estar sempre ao mais alto nível.
Vamos aos toiros melhor os de António Charrua, e os de Mata o Demo um pouco desigual de apresentação.
Mas a noite era mesmo dos forcados em noite de mudança de cabo, António Caldeira Patrício despediu-se no primeiro toiro. Escolheu a pega de cernelha para a sua despedida, mas não foi a escolha mais acertada, visto que os cabrestos que saíram à arena eram muito baixotes, e não tapavam o toiro para que a cernelha se concretiza-se. António Patrício e Joaquim Guerra, viram essa dificuldade e foram e bem para a pega de caras concretizada ao primeiro intento, numa pega muito bem concretizada e prontamente ajudada pelo grupo.
De seguida e no centro da arena, foi o momento e emoção ao despir a jaqueta de ramazens e entrega-la ao novo cabo Luís Machado.
Para o segundo toiro da noite o novo cabo escolheu e bem o jovem elvense João Pedro Restolho, que embora jovem, demonstra em praça muita tranquilidade. Pegou à segunda tentativa, indo muito tempo sozinho na cara do touro, destacando também o primeiro ajuda o experiente Jorge Nazaré sendo chamada à praça para agradecer junto ao seu colega.

Joaquim Guerra foi para a cara do touro com determinação, e executou uma grande pega, para mim foi a pega da noite ao primeiro intento, com o touro sempre a bater e Joaquim Guerra com um grande poder de braços para nunca mais largar a cara o touro.
Gonçalo Machado irmão do novo cabo, foi o forcado que pegou o quarto da noite à segunda tentativa.
Marco Raimundo foi o escolhido para pegar o quinto da ordem, Marco brindou aos céus, em memória de sua mãe e de seu irmão desaparecidos ao principio do ano num trágico acidente de automóvel bem perto de Campo Maior. Marco Raimundo, mais uma vez bem diante do touro, com muita tranquilidade, e o grupo uma vez mais o demonstrar a sua coesão.
Bom e estava-mos praticante no final da corrida, faltando o último toiro, e o novo cabo saltou a trincheira e pegou o último da noite, com galhardia e saber.
Daqui desejamos ao novo cabo toda a sorte do mundo.
Estamos no fim, dizer apenas que diretor da corrida foi o Prof. Marco Gomes, como médico veterinário o elvense Dr. José Miguel Guerra.
Os Académicos está um grupo adulto que merecia mais oportunidades
Esta foi a única corrida de touros na feira de São Mateus, pois para quem é aficionado soube a pouco, talvez mais uma novilhada de apoio aos jovens que estão aí a despontar, isto seu eu a dizer.
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
terça-feira, 13 de setembro de 2016
NO PRÓXIMO SÁBADO A FESTA VAI SER DOS FORCADOS: TODOS AO COLISEU
Antigamente a feira de São Mateus em Elvas, vivia-se de maneira diferente, era obrigatório, ir à procissão dos pendõe no dia 20, e no dia 21 era o GRANDE dia da feira, quer fosse a uma segunda ou a uma quinta - feira não importava, porque era o grande dia da feira.
Pela tarde íamos aos touros, não havia praça de touros, mas as mesmas eram em praças desmontáveis . Elvas chegou a ter três corridas de touros. Hoje a feira de São Mateus só suporta uma corrida, para que tenha uma boa enchente.
Este ano penso eu que é uma corrida diferente, vamos ter o cavaleiro da terra Marcos Bastinhas , e os forcados da terra, que nessa noite esperamos que seja de festa e na qual vamos assistir à entrega da jaqueta de ramagens do cabo António Caldeira Patricio, para o novo cabo Luís Machado, uma corrida onde todos os elementos dos Académicos vão estar fardados em praça. Enfim todos esperamos que seja uma festa bonita, para além de uma grande corrida de touros.
Por tudo isto vale a pena ir no próximo sábado pelas 22 horas ao Coliseu Elvense.
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
À MESA DO CAFÉ: HOJE A POUCOS DIAS DA CORRIDA DE ELVAS, COM O CABO ANTÓNIO PATRÍCIO ANTES DA SUA DESPEDIDA COMO CABO DOS ACADÉMICOS
T.A- Tauromaquia Alentejana - António Patrício, praticamente estamos nessa grande corrida, como te sentes neste momento, um pouco nervoso ou não?
A.P. António Paatrício - Já falta pouco tempo para a corrida de grande importância para o grupo, e para mim. Logo existe sempre um nervoso miudinho que depois no dia desaparece.
T.A - António Patrício todos nós sabemos que como cabo e forcado dos Académicos de Elvas, levaste bem alto o nome dos Académicos e da cidade de Elvas, qual o sonho que ficou por realizar?
A.P - Enquanto forcado e cabo fiz o melhor que soube e podia pelo nosso grupo.Existem sempre alguns objectivos que ficam por cumprir mas no geral fico satisfeito e orgulhoso nos mais novos, que os vimos crescer e aos poucos fazendo-se homens com princípios que são incutidos pelo grupo e tornando-se grandes forcados.
T.A- A escolha do novo cabo o Luís Machado, foi por escolha dos forcados mais velhos do grupo, ou por votação de todos os elementos do grupo?
A.P- Foi por votação de todos os elementos que estão no ativo.
T.A- António Patrício, no próximo sábado vamos ter em praça atuais e antigos forcados dos Académicos ou não?
A.P-Sim é uma corrida onde nos vamos fardar todos.
T.A- Antigamente quando o cabo passava o testemunho ao novo cabo, por norma pegava o terceiro touro, e o novo cabo o quarto, como vai ser?
A.P - Já tenho algo pensado, mas irei decidir com o Luís quando estiver em praça
T.A -E o brinde do teu último toiro, como cabo a quem o vais dedicar?
A.P- Vai ser à família e ao grupo.
T.A- António Patrício como vais passar, ou o que faz um cabo de forcados em dia de despedida, isto é as horas que antes da corrida?
A.P- Vai ser um dia como o de outra corrida qualquer. De manhã vou trabalhar que tenho um serviço marcado, à tarde vou ao sorteio e descançar um pouco até às horas da fardação.
T.A- António Patrício, como cabo e forcado que ainda és, como vês a comunicação social na tauromaquia. Há blogues e sites e fotógrafos a mais ou não?
A.P-Não creio que haja a mais, mas sim uma grande falta de qualidade e isenção. E em relação aos forcados pouco ou nenhuma importância é dada, salvo raras excepções como a sua José Foles
T.A- Para terminar-mos deixa um conselho para os aficionados e outro para os Académicos de Elvas?
A.T- Os Académicos não precisam de conselhos, pois vão ficar com um grande cabo, que vai seguir o caminho da verdade e seriedade, pode ser que um dia os empresários comecem a dar valor a isso.
Aficionados existem poucos em Portugal, mas o público em geral deve ser mais exigente e crítico, e não aplaudir tudo e todos, para não chegarmos ao ponto de todos nós na festa andarmos alíviados.
TA- E pronto foi esta a entrevista que nos concedeu o António Patrício praticamente a poucos dias de dizer adeus como cabo dos Académicos, mas não como aficionado.
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